Uma desculpa esfarrapada para me
veres, fotos do passado recordadas com amor, carinho e muita tesão.
Desde que entraste pela minha porta,
que já vinhas teso. É fascinante o efeito que tenho sobre ti e tu sobre mim.
Entre amassos, palavras,
suspiros e abraços, os desejos vinham ao de cima. As fotos mais
provocadoras faziam-te ficar cada vez mais duro, mas como não sou flor que se
cheire, meti o que afinal querias, as nossas cenas picantes.
Foi então que tiraste o caralho para
fora e começaste a bater uma, nem imaginas a vontade que eu tinha de me atirar
a ti, sem remorsos nem pudor, mas não podia.
Continuavas a bater e a provocar-me
até que, tu sentado no meu sofá, eu abri as pernas, meti-me por cima e
ti e agarrei nesse caralho com a alma, meti-me de joelhos e o broche
esteve muito perto, mas melhor, queria-te fazer vir com a minha mão, queria
ver-te esporrar que nem um louco. Caramba, eu é que estava louca de tanto tesão
e de tantas saudades de te foder e ser fodida por ti.
Continuei a bater até vir esse leite
sair todinho, limpei-te cuidadosamente como gostava de fazer e depois, em
frente ao espelho, olhamos um para o outro e perguntavas:
- O que vês aqui?
- Não sei. (dizia eu com um sorriso
de apaixonada)
- Já viste o que esta imagem faz
lembrar?
- Sim, sei muito bem.
- Pois é, faz lembrar o passado e o
quanto fomos felizes e acredita, se pudesse, teria mudado muita coisa.
- Mas agora é tarde para isso.
- Eu sei que sim mas gosto muito de
ti e quero-te sempre presente na minha vida.
- Sabes que isso não pode ser assim
mas enquanto der, a gente vê-se.
Acabas por lavar a cara e
refrescares-te, conversamos mais um pouco até que disse que tinhas de ir
embora, já estava a ficar tarde.
Falava para ti, como se ainda fosses
meu, até te ia beijando e tudo, mas consegui parar a tempo, se soubesses o
quanto eu gostaria de sentir esses lábios nos meus, mas malandro como tu és,
claro que me apanhas distraída e quando dou por mim, já tenho os meus lábios
colados aos teus, o difícil mesmo, foi conseguir parar.
As nossas línguas dançaram como nunca
e as borboletas na barriga voltaram.
Que posso fazer eu???? Até quando
isto será assim?
Gosto de ti, tanto mas tanto que nem
sei, o problema é que não há estabilidade emocional da tua parte e sem isso,
não consigo viver, mas uma coisa aprendi, a viver sem ti.