Sentou-se junto dela e disse-lhe o quanto era especial, o
quanto era importante. De mão dada, recordou o passado que tantas vezes se
torna presente, que tantas vezes lhe vem à memória. Ela, sentada junto a ele,
queria saber o motivo de ser especial apenas agora e não na altura em que eram
um só, na altura em que o mundo parava, na altura em que esqueciam tudo e
todos. Se eram tão felizes, porque não a tratou ele, como a rainha que ele
dizia ser?
Agora sentados junto um do outro, ela chora de raiva mas ao
mesmo tempo de alegria, por saber que o marcou e que fez a diferença, ele chora
de arrependimento e por isso, ainda hoje a procura.
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