quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

De mão dada

Sentou-se junto dela e disse-lhe o quanto era especial, o quanto era importante. De mão dada, recordou o passado que tantas vezes se torna presente, que tantas vezes lhe vem à memória. Ela, sentada junto a ele, queria saber o motivo de ser especial apenas agora e não na altura em que eram um só, na altura em que o mundo parava, na altura em que esqueciam tudo e todos. Se eram tão felizes, porque não a tratou ele, como a rainha que ele dizia ser?




Agora sentados junto um do outro, ela chora de raiva mas ao mesmo tempo de alegria, por saber que o marcou e que fez a diferença, ele chora de arrependimento e por isso, ainda hoje a procura.

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