domingo, 11 de setembro de 2011

300 quilometros



Nem sabes as saudades que eu tinha tuas, também não era suposto saberes, pois só eu sei o que tenho passado.

Assim que cheguei perto de ti, nem queria acreditar no que os meus olhos viam. A tua pessoa, a pessoa que mais amei na minha vida, a pessoa que me fez fazer 300 quilómetros para ir dar uma foda.

Claro que eu sabia que era apenas uma foda e isso estava garantido, não eram necessárias a palavras ditas antes da mesma acontecer.

300 quilómetros nos separavam mas isso não me impediu de os fazer, pois tive a sensação que seria a nossa última foda.

Cheguei, à minha espera tinha um doce que tinhas acabado de comprar e ainda estava quentinho. Gostei de te ver, os meus olhos e a minha alma encheram-se de encanto mas sempre sabendo que estava limitada.

Entrámos no nosso “resort”, como tu lhe chamas, agarraste-te a mim, olhaste-me nos olhos e senti-me estremecer com os teus lábios a tocarem nos meus. Disse que era melhor pararmos e então meteste-te à vontade, ficaste só e apenas de cuecas já com ele duro à espera que eu demonstrasse o meu lado de puta como tu tanto gostas.
Claro que não perdi tempo e aproveitei o facto de estar de vestido e de sandália de salto alto, como tu gostas, e meti-me em cima de ti. Olhaste para mim e suspiraste, cheio de promessas e elogios, avisei-te que isso não era necessário e isso só serviu para me magoares mais e confirmar que não prestas mesmo.
Meti todo o sentimento de parte e parti para a foda que tanto querias. Não existem grandes pormenores para acrescentar a esta foda mas sim à próxima, que foi depois de jantar.
Depois de uma garrafa de vinho verde bem fresco, ficámos preparados para a grande noite.
Fumei um cigarro antes de entrar e enquanto isso, tu estavas sentado no alpendre, cheguei-me a ti, a tua mão subiu a minha perna e subiu o vestido também, chegou ao meu cu e apertaste-me contra ti. Só não fodemos porque não podíamos mesmo, mas sem perder tempo, fomos para dentro e eu tratei desse menino que em tempos foi meu.
Estava louca sim, fodeste-me como só tu o sabias fazer, nem o meu cu escapou e tudo ficou gravado.
Fantástico. Em seguida adormecemos agarradinhos como nos velhos tempos, mas desta vez ao som das ondas do mar.
Não dormimos muito bem, mas ao acordar, demos os bons dias um ao outro, da melhor maneira, já tinha saudades de te sentir a entrar em mim por trás, logo pela manhã. Voltámos a dormir e em seguida demos mais uma.

Estava na hora de ir, fizeste questão de ser desagradável com certas coisas que me magoaram, o que interessa é que esta viagem serviu para muita coisa e acho que não preciso de dizer mais nada em relação ao fim-de-semana.

És e sempre serás a pessoa com quem fui mais feliz e neste momento já estou capacitada de recordar os bons momentos, sem chorar.

A ti que foste o que ninguém foi de muitas maneiras, adeus e até qualquer dia.

2 comentários:

Anónimo disse...

O passado...ai o passado!!!

É bom ler-te.


beijo e bom fim de semana

Maria disse...

É verdade, o passado que afinal está sempre presente.

Obrigado e bom fim semana.

Bjs
E.