sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A canção do bandido

Meus amigos, como o trabalho hoje é pouco e o frio é mais do que muito, decidi escrever algo de que me lembrei para ver se aqueço um pouco. Penso que irá servir como alerta para algumas pessoas, embora hoje em dia muita gente já tenha noção dos perigos da internet.

Então tudo começou mais ou menos por volta de Novembro de 2007, tinha-me separado à pouco, claro que não perdi tempo e iniciei logo uma nova aventura conhecendo por aqui, uma pessoa que me fez ter uns dos momentos mais felizes da minha vida, mas acho que foi um erro como todos os outros que vamos cometendo ao longo da vida, apesar de erros, só nos servem para ensinar o que não sabíamos, e digo erro porque uma vez acabada de sair de uma relação, acho que meter-me noutra não seria boa ideia, ainda mais com alguém casado. Quem segue o meu blog, irá entender que já falei dessa pessoa por aqui e que também os sentimentos confundiram-se com o passar do tempo.

Mas adiante e chegando a Novembro, penso que terá sido nessa altura, pois já estava um frio de rachar, conheci alguém do Norte, tinha uma grande conversa e como nessa altura eu andava assim meia tonta, embora desconfiada, decidi conhecê-lo. Dizia-se empresário e andava pelo país inteiro sempre em negócios e vinha imensas vezes a Lisboa.
Certo dia, combinámos nos encontrar, como ele tinha um reunião não muito longe da minha casa, perguntou-me se conhecia algum hotel onde pudesse ficar instalado naquela noite, indiquei-lhe o hotel e acabámos por combinar ir tomar um café.
Essa história do café já é velha mas há quem caia muito e até eu ainda hoje sou capaz de cair. Quando cheguei ele não estava no hotel, nem sei onde tinha ido, no entanto disse-me para subir e eu vi logo o que se seguia. Entrámos no quarto e falámos um pouco sobre nós, contou-me que vivia com uma pessoa mas que de vez em quando fazia as escapadinhas dele.
E assim num abrir e fechar de olhos, já ele me beijava, já me tocava, já me despia, parecia um louco que não tinha sexo à imenso tempo. Passámos logo à acção, mas confesso que foi tudo muito confuso, ele era assim meio eléctrico, ou queria uma coisa, ou queria outra, mas jamais me poderei esquecer quando me fez sexo oral, foi muito bom mesmo.
Já sem roupa, fodemos que nem uns desalmados e ele adorava as minha mamas, gostou tanto que as apertou de tal forma que fiquei com hematomas enormes, fiquei tão negra que não me podia despir diante de ninguém, para não falar da dores que tinha e do perigo que isso é. Disse-lhe e pediu desculpa mas já era tarde, as desculpas não iriam resolver o que ele tinha feito.
 
 
Tirando esse momento infeliz, o que aconteceu foi realmente bom e ele tratou-me mesmo como se fosse uma puta, gostei sim, não o posso negar mas o que ele me fez eu não esqueço, acho que por vezes as pessoas entusiasmam-se demais e só contam com o prazer que estão a ter no momento, esquecendo que há uma outra pessoa.
Daí em diante fiquei, não posso dizer que traumatizada, mas relutante em relação a esses encontros na net, pois a partir daí e até há algum tempo atrás, deixei-me dessas aventuras. Quem vê caras não vê corações e todo o cuidado é pouco por aqui, no entanto ainda caio em algumas situações menos felizes mas acho que também fazem parte da nossa experiência de vida.
Neste momento mantenho conversas com pessoas que pessoalmente não conheço mas que vou conhecendo mais um pouco através do msn, embora nunca se saiba o que há por trás da personalidade de cada um, quanto a novos conhecimentos, acho que vou ficar por aqui, não quer dizer que não aconteça, mas como tive um episódio menos bom recentemente, prefiro ir com calma.

Conclusão, esta foi mais uma das minhas aventuras que podiam ter acabado mal, pois dava para ver que a pessoa estava descontrolada com o que fazia e as coisas podiam ter ido mais longe.

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