terça-feira, 18 de maio de 2010

É assim que me sinto

Já perdemos horas ao telemóvel mas é sempre muito agradável falar contigo. Sinto-me calma, como se nada se passasse em volta.
Estivemos juntos na 5ª feira e como gostei imenso voltei no Sábado.
Cheguei por volta das 16.00, depois de ir deixar o meu filho com o pai para passar o fim-de-semana com o pai.
Esperavas-me com esse sorriso lindo e esses olhos azuis. Fazes-me esquecer tudo. Fui atrás de ti, estacionei e deste-me 2 beijos na cara.
Entrámos para o teu quarto e ai sim, beijaste-me como deve de ser. Mas quase não tive tempo de nada porque me quiseste foder logo ali.
Fizeste uma coisa que eu gostava de ter feito há muito, meteste o teu caralho de fora, deitaste-te na cama com os pés no chão e eu fiquei de costas para ti. Sinto-te a entrar em mim como se fosse a 1ª vez. Enquanto te fodia, olhava para ti e comentavas que a minha expressão te dava um tesão enorme e que nunca te aconteceu com ninguém.
Estivemos a foder assim algum tempo até te vires, quase sempre em silêncio mas não precisava falar nada porque estava a ser bom demais.
O que me entusiasmou mais, foi poder olhar para ti completamente fardado e com o caralho de fora mas o melhor ainda estava para vir.
Fui calçar os ténis e vestir as calças para irmos caminhar pelo meio do mato, mas dentro do perímetro da base.
Andámos bastante, falaste da tua namorada e da situação em que vives com ela, mas apesar de te queres dar a minha opinião, não fiz para não achares que estava a ser má, pois sabes bem que gosto de ti. Muito sinceramente identifico-me bastante com ela porque quando sinto que me estou a afastar de alguém, falo menos, não digo palavras bonitas e torno-me mais fria. Mas tu é que sabes se é isso que queres para a tua vida, pode ser até que esteja enganada.
Parámos um pouco pelo caminho, mesmo junto a uma boca de incêndio. Ficaste lá encostado enquanto continuávamos com a conversa, a troca de carinhos, sempre com as minhas mãos a explorarem e sentirem o teu corpo, até que chega a uma altura em que ficas em silencio, olhas para mim e dizes “não me queres chupar?”, só tu mesmo para me dizeres isso a meio de uma conversa.
Não respondo e sorrio para ti, continuamos a conversa e disfarçadamente vou desapertando as tuas calças, botão a botão e tu não dás conta de nada. Só quando meto a minha mão é que reparas no que estava prestes a fazer.
Meti-o para fora e ele já se babava, aos poucos passava com o meu dedo bem na ponta para sentir a baba.
Coloquei-me de joelhos e ia-te lambendo aos poucos ao mesmo tempo que olhava para ti.
Antes de sairmos lembraste-te de levar um preservativo, caso não nos apetecesse foder e fizeste tu muito bem.
Meteste-o e eu apoiei-me na protecção da boca de incêndio enquanto me fodias por trás. Que caraças de tesão estava a ter ali no meio do mato, com um sol agradável onde nada se ouvia.
Acabaste a bater uma punheta para mim e eu adorei ver.
Seguimos caminho e enquanto isso a tua namorada liga-te. É frustrante aguentar uma situação destas mas a culpa é minha e não me posso queixar. O que me custa mesmo é ouvir as coisas que lhe dizes quando vejo que da parte dela não há feedback .
Chegámos à base, descansamos um pouco e depois foste buscar o jantar. Quando chegas trazes-me uma flor lilás, uma flor do campo mas foi um gesto lindo, acho que nunca me tinham feito isso e sinceramente fiquei passada.
Fomos jantar na companhia dos teus camaradas e da namorada de um deles. Acabando o jantar, vamos ais um pouco para o quarto e depois de estarmos a “namorar” um pouco, voltamos à foda que seria a foda do dia.
Aquilo é que foi foder à grande, já nem me aguentava nas pernas nas quem corre por gosto, não cansa.
Descansámos mais um pouco e preparo-me para ir embora. Tinhas umas amigas à minha espera mas a vontade de ir não era nenhuma, sabia que ia voltar à realidade e não queria. Sabia que no dia seguinte iria voltar mas eu não queria sequer sair da tua companhia mas ambos estávamos cansados e o melhor era ir mesmo.
Passaste o dia a dizer que eu sou linda, bem disposta, fodilhona, que comigo falas tudo na boa, tantos elogios que só me fazem bem ao ego.
Fui ter com as minhas amigas e uma delas não estava bem. Gajos, ela ainda não aprendeu a viver, ou melhor, lidar com gajos. Acabou por começar a chorar e eu que pensava que ia demorar pouco, acabei mesmo por ir para casa as 2.00 da madrugada.
Quando me deitei, segurei na almofada com a sensação de paz e tranquilidade mas com a perfeita noção que isso não é eterno.
8.00 da manhã de Domingo. Levanto-me para caminhar. Levo o biquini na mala porque fico com a sensação que vai estar bom tempo.
Depois dos meus 7 quilómetros, vou à carrinha mudar de roupa e lá vou eu para os meus banhos de sol. Ligas-me porque não sabes se dá para ir ter contigo mas depois envias uma mensagem a dizer para ir assim que puder.
Vou a casa tomar um banho e vou ter contigo, nem almocei sequer.
Mais uma vez fazes de GPS, porque não conheço anda na margem sul. Não me enganei e quando cheguei estavas à janela. Abres a porta e eu subo, estavas lindo de camisola cor-de-rosa e fato de treino.
Apresentaste-me à tua avó como uma amiga, aliás, cumprimentaste-me com 2 beijos na cara mas já estou habituada.
Enquanto acabavas de almoçar, fiquei ao pé de ti mas não demoramos muito. Como eu não tinha comido nada, levaste-me a almoçar e acabaste por almoçar comigo também. Mas que bela açorda de marisco que comi, ao tempo que andava para o fazer.
Acabámos o almoço e fomos passear por uma baia que ainda hoje não sei qual é. Só sei que andei mais ou menos 7 quilómetros outra vez. O sol queimava e a gente ia conversando.
De vez em quando falavas na tua namorada até que cheguei ao ponto de fazer uma expressão a qual percebeste que foi por isso mesmo e foi então que começaste a tratá-la pelo nome.
Continuamos e à volta ligas para ela outra vez e a conversa incomoda-me, não só por gostar de ti mas por mais uma vez ver que ela não esta nem aí para ti.
Fomos para o carro, tu a conduzir e eu sem perceber para onde me querias levar.
Foi então que me levaste para a praia, uma praia enorme mas de difícil acesso. Fartei-me de descer para lá chegar e quando cheguei, não havia quase ninguém.
Finalmente chegámos e instalámo-nos. Achei curioso quando olho para o lado e vejo um senhor todo nu, parece que naquela praia faz-se nudismo e foi a 1ª vez que vi algo assim, mas nada de mais.
Estivemos um pouco deitados até que começas a ficar bem duro, estavas mal mas a vontade esta sempre presente e eu nunca digo que não. Tirei as leggins e fiquei de cuecas mas ate isso tu pediste para tirar.
Fiquei só com a túnica que às tantas se levantava devido ao vento que estava. Querias que o metesse na posição em que estava mas não dava jeito nenhum e acabo mesmo por me meter em cima de ti, estava bem instalada e aquele preservativo amarelo com sabor a banana, partiu-me toda de riso. Parecia mais plástico que outra coisa e cheguei a pensar que nem me irias sentir com aquilo, mas sentiste e bem. A posição foi sempre a mesma, eu por cima de ti. De vez em quando passava alguém e aí acalmava os movimentos mas cheguei ao ponto de não parar mais porque me pediste e foi assim que te vieste.
Ficámos mais um tempo mas as horas passavam e eu que queria que o relógio parasse para ficar contigo.
Fomos embora e o melhor estava para vir que era subir aquilo tudo. Tiveste de me puxar e é incrível a tua resistência física, porque tinhas de me puxar. Às tantas perdia-me com o riso e perdia também as forças. Desejava tanto chegar ao carro e descansar. Querias mais uma foda pelo caminho mas já não dava para mais. Nem beijos conseguia dar.
Finalmente chegámos e fomos em direcção à casa da tua avó para lá te deixar e voltar para Lisboa.
Custou tanto essa parte. Quando me estava a despedir disse-te ao ouvido que eras um doce e um amor e respondeste que gostavas de ser o meu amor.
Não sei bem se é isso que quero devido à situação toda em que estamos, principalmente tu que és comprometido, apesar de achar que não será por muito mais tempo, espero não estar enganada. Posso não ser melhor do que ela mas o que sou esta à vista. Ela não serve para ti porque queres alguém que seja como eu, modéstia à parte.

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