sexta-feira, 7 de maio de 2010

O que uns não querem...



Tinha acabado de sair de casa quando recebo uma chamada que me dizia que afinal já não dava para sairmos, que porra, eu toda arranjadinha e depiladinha e agora?
Lá tive de ir ver os meus quase 300 contactos telefónicos para ver quem seria a “vitima”. Para o centro de Lisboa não me apetecia ir porque não conhecia, ir ter com alguém que dizia não ter gel no cabelo e estar mal vestido, também não (esta é para ti), o menino aqui de perto não estava cá, estava bem longe e foi então que aparece a tal “vitima”.
Meto-me a caminho da expo e quase que chegamos ao mesmo tempo. Já tinha saudadinhas tuas mas tu agora andas entretido e pelos vistos há por aí mais alguma coisa mas tirando isso, gostei de te ver. Combinei contigo apenas para um café e conversarmos e longe estava eu de pensar como iria acabar aquele tempo que tínhamos.
Tinhas dito que estavas em baixo de forma e só mais tarde é que perceb que tinhas passado a noite em actividade.
Até aqui tudo bem, pedimos o café e depois de eu atender uma chamada e estar perdida de riso por causa das mentirinhas que estava a pregar, fomos fumar. Longe estava eu de pensar para ode me querias levar. Só tínhamos cerca de meia hora mas chegava na boa.
Começo por sentir a tua mão a tocar-me na perna mas mesmo assim continuava longe de tudo. Depois comecei eu a tocar-te na mão e tal até que dizes com uma grande lata se não te dou um beijo e respondo que não, brincadeirinha, claro que sim mas como sabes não gosto de me meter à besta e por mais vontade que tivesse, não o faria por iniciativa própria.
Saudades desses lábios, desses beijos, saudades de ti. Os beijos fizeram-nos despertar a vontade. Para quem estava cansado, ficou duro bem rápido. As tuas mãos estavam malucas e tu nem se fala. Não ias embora assim e do nada meteste o caralho de fora e eu não me fiz de esquisita. Comportaste-te como se não fodesses há muito tempo e é isso que gosto em ti. Estas sempre com vontade.
Estava a curtir para caralho estar a mamar-te, é que estava mesmo e ainda por cima estávamos rodeados de carros. Bem, o entusiasmo era muito e não demorou para te vires. Os efeitos estavam a ser demais, estavas quase que a ter uma coisa má, era o que parecia.
No final trocamos mais uns beijos e sinceramente não sei porque gosto tanto de estar contigo. O teu suspiro fez-me lembrar os meus quando me sinto bem com alguém.
Mistério….

1 comentário:

Pazotolamic disse...

Nem sabem o que perdem...