sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Até um dia


Se foi, não sei, só sei que quando te vi estremeci. Estava nervosa porque te ia ver ao fim de quase 1 mês de separação. Durante o dia comentei que não tinha vontade de ir, não sei a razão, talvez por ter demasiada gente à minha volta neste momento. Por ter demasiada atenção.
Gosto de ti sim, mas tu mais uma, vez dizes coisas que não sentes. Quando entrei no teu carro, beijaste-me mas sinceramente não consegui corresponder ao teu beijo.
Adoro os teus lábios, o teu toque mas esta ausência e o que me fizeste passar, afastou-me de ti.

Fomos em direcção ao motel e manifestei a minha vontade de pedirmos um quarto com jacuzzi. Queria fazer umas brincadeiras lá dentro.
Chegando ao quarto, abraçaste-me para matar saudades, para me sentires mas eu não estava a conseguir ser aquela pessoa que conheceste, não consigo fingir e tu notas isso melhor que ninguém.
Perguntaste o que trazia no saco e disse-te que era algo para usar para podermos fazer umas fotos.
Sabia que estas fotos que eu tanto queria, só poderiam ser feitas contigo, sei que só me iria mesmo sentir à vontade contigo.
Antes ainda te deitaste na cama e eu adorei poder-me meter em cima de ti e saber que estava com as meias, as cuecas e as botas e que por cima, tu observavas tudo através do espelho.
É sempre estranho e como tu dizes, nós vamos para foder, mas depois ficamos ali, aos beijos e abraços, mas eu queria festa sim, tu não, tu ontem estavas mais virado para outro lado, só não entendo como podes ser assim comigo, dizeres que gostas de mim e que me queres foder e depois chega a altura e agarras-te, queres o meu carinho, os meus mimos, a minha atenção.

Fomos então para a sessão fotográfica e eu já estava maluca. As fotos serviram para me ajudar a ficar com mais vontade de te sentir. Mas essas, vão ficar guardadas no nosso álbum de recordações. Recordações de alguém que viveu dias muito felizes ao teu lado.
Depois da fotos e já cheio de vontade de me comeres, mandas-me deitar, deito-me e aproveito para tirar umas fotos sozinha, através do espelho. Ficaram fantásticas.
Começaste por me lamber, já tinhas saudades dela e ela já estava tão molhada mesmo.
Estava a ser tão bom poder ver-te no espelho, poder ver o que me fazias. Mas sabes que queria mesmo era sentir-te dentro de mim. Pedi-te que o fizesses mas antes querias o meu famoso broche que tanto adoras.
Assim foi. Antes ainda abri a garrafa do champanhe para poder ir mais fresca para o meu grande broche.
Deu-me tanto gozo o que te estava a fazer por ter as meias e os sapatos. Senti-me mesmo uma puta, vesti-me assim para ti, foi a primeira vez que o fiz com alguém.
Como queria portar-me mal, pedi-te para abrires bem as pernas de modo a que conseguisse chegar onde nunca tinha chegado contigo.
Sabes que não gosto de pêlos e no final admitiste que fiz um grande esforço para fazer o que fiz. Sim, fiz mas sei que ias gostar.
A minha língua andou ali de volta das tuas bolas que são tão boas, sim, lá isso são e sem pelos ainda devem de ser melhores.
Os teus gemidos passaram a gritos de quem nunca tinha tido essa mesma sensação. Pedias para te chupar o caralho mas eu estava ali de volta delas,e para te torturar ainda mais, fui muito devagar por ele acima, queria que desejasses a minha boca mais do que nunca.
Quando cheguei ao topo, já ele estava babado, louco e para ajudar, ainda o molho mais, coisa que tu adoras.
Comecei então a metê-lo na boca devagar, cada vez entrava mais, até que consegui abocanhá-lo todo. Dizes sempre que o broche é o que melhor te faço, mas acredita que o melhor estava para vir.
O prazer que estavas a ter estava a ser muito e disseste para eu parar porque estava na hora de me sentires.
Fiquei louca ao ver-me ao espelho, em cima de ti, com as meias pretas.
Quando te senti a entrar em mim, confesso que não foi o mesmo que antes, fiquei triste mas talvez assim tenha percebido que apesar de gostar imenso de ti, o que fizeste fez-me perder tudo o que sentia., fez-me perder a magia.
Comentaste isso, viste na minha cara que não estava a ter o prazer do costume e estavas certo, não estava mas tentava e como não dava certo, quis fazer a tal posição que desconhecias.
Perguntaste com quem tinha estado eu para aprender isso, mas que interessa? Nada mesmo, não conheces a pessoa.
Disse-te para te sentares e depois fiz o resto. A posição era muito boa sim e avisaste que não te ias aguentar assim tanto tempo sem te vires.
Não me importei, pois a 2ª volta viria depressa, como estava enganada e não sabia que não haveria mais nada.
Depois de te foder como queria, avisaste que te estavas a vir e assustei-me a sério, nunca pensei que gritasses como gritaste. Fiquei com medo que alguém fosse ligar para saber se estava tudo bem, é que gritaste mesmo.
Quis sair de cima de ti mas disseste para continuar porque ele estava duro e assim iria continuar.
Continuei mais um pouco e depois vieste tu para cima de mim, pedi-te para mudares o preservativo não fosse ele sofrer algum acidente e depois seria muito grave.
Mudaste e voltaste a entrar em mim. Continuava de meias e estava mesmo a gozar a visão que estava a ter das minhas pernas para cima e tu a foderes-me. Ao mesmo tempo tocava-me mas o raio do orgasmo não queria sentir.
Enquanto me fodias, soltavas gritos de guerra como se para ti estivesse a ser uma batalha estares ali a foder-me. Sei mesmo que não sou fácil de satisfazer mas não tenho a culpa da tua falta de resistência.
Voltei a meter-me em cima de ti, que bom estar a sentir-te. Olhava para o espelho e admirava a minha figura ali, em cima de ti. Meti as pernas para a frente e conseguia ver o teu caralho a entrar e sair dentro dela.
Finalmente preciso de descansar. Deito-me ao teu lado e converso sobre o que se tinha passado.
Tudo isso levou-te a um estado nunca antes visto. Fiquei chateada sim, pois não havia reacção da tua parte, nem um beijo me davas.
Concordaste com as minhas palavras, sei que é difícil admitir algumas coisas mas penso que precisavas de ouvir, não é para teu mal.
Foram ditas muitas coisas, muitas mesmo e espero que te tenha servido para alguma coisa.
Querias ir embora e eu perguntei se o meu orgasmo não ia sair, ao que respondeste que já não eras capaz de fazer mais nada.
Na boa, fiquei furiosa mas que queria eu?
Fui meter a água a correr para tomar um banho relaxante. Meti gel de banho para ficar com espuma e esquecer o que se estava a passar.
Apareces tu que me acaricias o cabelo e o rosto. Ligas o jacuzzi. Vais-te sentar e a banheira começa ficar com imensa espuma por causa do jacuzzi. Pego em alguma espuma e começo a brincar e a soprar para cima de ti. Nem nessas brincadeiras és capaz de entrar.
Comecei a ficar doida com todo aquele movimento na banheira e virei o chuveiro para a minha rapadinha.
Foi um espectáculo lindo de se ver, nunca o fiz para ninguém.
Comecei a acariciar-me, a sentir as bolhas a darem-me prazer. Metia os dedos nela e tu sempre ali, quieto a observa-me. Que confusão me estava a meter e por isso nunca mais me vinha.
Desliguei por completo, apoio os pés na banheira e levanto a bacia de modo a que possa ficar com ela fora da água. Continuavas a observar o espectáculo. Baixava-me para sentir a água quente que me dá imensa tesão. Começo-me a passar de ver, já tinha espuma por todo o lado. Fecho os olhos e entrego-me ao que estava a fazer e eis que tive um orgasmo bem intenso, mas muito mesmo.
Depois de descansar um pouco, levanto-me, tiro a espuma e tu estás com a toalha à minha espera.
Agarro na tua mão para sentires como o meu coração esta a bater tão rápido, assustaste-te mas queria que visses que foi mesmo bom o que tinha acabado de fazer.
Como estava com sede, bebi mais um pouco de champanhe, mas aquilo começou a bater-me e comecei a falar demais.
Pedi-te para irmos porque podia dizer algo que não devia mas tu querias que eu falasse.
Já tinha dito tudo o que tinha para dizer.
Pelo caminho, falámos pouco mas disse-te e torno a dizer. Independentemente de tudo, vivi contigo momentos únicos e tens noção disso. Acho que te devias sentir especial, porque é bom quando alguém faz de nós uma pessoa especial. O problema é que não sabes estimar o que tens.
Disseste que falava de ti como sendo passado, falei sim porque acho que ficará por aqui. Gostava de me enganar mas não me posso andar a enganar a mim mesma.
Somos muito diferentes, dizes tu, não, somos iguais sim mas eu faço tudo ao contrário de ti porque me fartei da vida que tinha e sei que hoje, tenho um grande orgulho, pelo que fui, pelo que sou e por aquilo que ainda serei.

Nunca te esqueças que já foste muito na minha vida e poderás contar comigo sempre que precisares. Agora nunca me peças aquilo que tu nunca me poderás dar e lembra-te, se não deres nada de ti aos outros, muito pouco de ti acabará por valer alguma coisa.
Lembra-te também que ambos perdemos, mas dos dois quem mais perde és tu, porque eu posso vir a amar outro como te amei a ti, mas a ti nunca ninguém te amará como eu te amei.

4 comentários:

Pazotolamic disse...

http://www.youtube.com/watch?v=gGR934keYaU&feature=PlayList&p=E70882BCEBF7781F&playnext=1&playnext_from=PL&index=21

Pazotolamic disse...

http://www.youtube.com/watch?v=89LBNSX_vig

Unknown disse...

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

Rei Lagarto III disse...

You Can´t play a broken string